sábado, 6 de outubro de 2012

Referência clara. Saudades claríssimas.

Ah, que saudade do Aphélio!
Aphélio que era um ponto de verdade
e continua sendo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Você tem fome? De quê?

Até parece que escrevo aqui porque falávamos disso no sábado. Talvez seja um pouco.
O fato é que tudo o que tem acontecido por nossas lindas universidades públicas paulistas (em especial essa aqui onde me encontro) tem-me feito travar uma luta quase que silenciosa... Porque nunca gostei de falar disso mesmo. Não é que não me importe. É que me é muito difícil não não-gostar de ambos os lados, quando os vejo quase-igualmente exagerados.São números que não existem. Pessoas que não existem. Eventos inconsequentes. Argumentos que atacam, argumentos que defendem. Os mesmos.
Hoje os estudantes de artes da Unicamp fizeram uma manifestação no Bandejão que se pretendeu um tanto incômoda. Num momento batiam em suas bandejas, dançavam em meio aos outros, cantavam. Depois estavam lá, sentados diante das mesmas bandejas ainda vazias, sentados ao lado daqueles que comiam. Claro que foi uma iniciativa bem boa. Claro. Afinal, me parece que é isso mesmo que falta, esse manifesto-sem-violência, facilmente concretizado via-arte.No entanto, a discussão que precisa ser feita me parece outra.
Ontem, fez-se um escarcel sobre a abertura emergencial da biblioteca do IEL-meu-instituto, para que as pessoas pudessem pegar os livros necessários para seus trabalhos finais. O Centro Acadêmico chamou os alunos a fazerem um panelaço em frente à porta dessa, para que se mostrassem não-egoístas-interessados-apenas-em-ganhar-seus-lindos-créditos, para mostrarem seu apoio aos funcionários. Bom, eu não vou entrar no mérito de discutir de quem - e apenas de quem - são os interesses que andam em discussão nesses dias de greve...
Não se trata em não comer no Bandejão-que-tem-seus-funcionários-explorados. Até porque há muitas pessoas que não têm muito como escolher onde comer por aqui. O que a Universidade precisa é ir além. Nossos queridos artistas cantaram que não querem só comida, mas, comida, diversão, arte e saída para qualquer parte. Mas, não me pareceu que queriam isso.
Se era pra expressar os desejos estudantis, eu teria colocado livros nas bandejas. Sim, as bibliotecas fazem uma falta tremenda. É dentro delas que podemos encontrar saída para qualquer parte. Faltou dizer isso.

quinta-feira, 24 de março de 2011

pravocês.

Vejam-Vejam!
Aqui colocarei dois poeminhas que já havia colocado no Marshmallows, mas que foram feitos muitíssimo para vocês.

STOP BEING SO, SO, SO...
Só porque de repente me vem uma saudade louca. Insana.
Só porque não é tão de repente assim.
São imagens. Letras. Cartas.

E então eu não sei pra onde se vai, nem se se vai.
E eu tenho medo daquilo que não sei.
E, se lágrimas aparecem, eu tenho mais medo ainda.

Medo por não saber se são pelo medo ou pelas saudades.

Agora não tenho ninguém a quem perguntar.


VOCÊ BEM SABE
Eu queria que voltasse a escrever…

Já faz um mês,
e eu estou literalmente perdida sem suas linhas.
e eu estou apaticamente aliteral sem suas palavras.
e eu estou prosadamente-e-poeticamente finalizada sem tudo.

Já faz um ano,
e eu estou sem notícias,
sem abraços,
sem nada.

Já faz bem mais do que isso,
e ponto.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Primeira tentativa em 3, 2, 1...

Não sei se escrevo por você
Porque, talvez, seria mais correto escrever para você.
Seria?

Muitas perguntas. Míseras respostas.
Você sabe que o tempo passou
Inevitavelmente, como sempre passa.
Todos sabemos.

Mas, também sabemos que há sempre algo que não passa.
Que não muda.
Aquele ponto, lembra-se?
O mais distante do sol.

E mesmo que muitos heterônimos me tomem a casa,
As penas,
Os cadernos, suas capas, todas suas folhas,
Todos meus papéis,
Sabe que haverá sempre algo de mim aqui. Imutável.

Essa é toda verdade que posso oferecer.
E meus abraços sinceros.

Pois não consigo mais controlar as palavras.
Às vezes, elas vêm num turbilhão, isso é tudo o que aprendi.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

140 caracteres

Afinal, estou com saudade de antes, dos tempos de marshmallows, das receitas médicas, de todo maucaratismo. E só isso basta para tudo dizer.